quarta-feira, 18 de maio de 2011

1ª guerra mundial, adooro!


O resultado da ampla e desenfreada corrida imperialista foi a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

A França e a Inglaterra viviam em constantes conflitos, até que a França propôs um acordo para a criação da Entente Cordialle (acordo de cavaleiros) e elas pararam com as guerras, e viraram amiguinhas! aê o/

Durante a Primeira Guerra algumas alianças foram estabelecidas:

- De um lado a França e a Inglaterra, juntamente com a Rússia formaram a Tríplice Entente e também tinham como aliados o Estados Unidos e o Brasil.

-Do outro lado tinha as potências centrais que eram a Alemanha e a Áustria-Hungria, os italianos chegaram a compor com eles a chamada Tríplice Aliança, porém interesses territoriais fizeram com que a Itália mantivesse uma posição de neutralidade no início do conflito e posteriormente se aliasse a Tríplice Entende e lutasse contra as potências centrais.

A rivalidade aglo-germânica e o desejo dos alemães de participarem, mesmo que tardiamente, da partilha colonialista, foram dois dos principais elementos causadores da grande guerra.

ESTOPIM DA GUERRA: Os nacionalistas sérvios souberam da intenção do Arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono austríaco, em visitar Sarajevo (capital da Bósnia). Daí articularam um atentado contra ele. O episódio foi mais que suficiente para que a Áustria declarasse guerra a Sérvia. Porém a Áustria-Hungria não tinha potencial bélico para atacar a Sérvia, então pediram ajuda para a Alemanha. Eles declaram guerra contra a Sérvia, e a Tríplice Entente declara guerra à Alemanha.

A Primeira Guerra é dividida em duas etapas distintas:

- A primeira fase (1914) foi marcada pela ofensiva alemã aos territórios da Bélgica e França (Guerra de Movimentos)

- A segunda fase (a partir de 1915) foi denominada Guerra de Trincheiras.

Elidiane Andressa Rodrigues nº06


Continuando...

Guerra dos Boxers.

O nome é originado de uma sociedade secreta criada para protestar contra as ações imperialistas ocidentais. Para eles a presença de estrangeiros na China não era viável nem econômica nem culturalmente. Os boxers (chineses) chegaram a destruir algumas missões religiosas e a matar chineses convertidos e estrangeiros que ocupavam o país. China pediu o apoio do Japão para reprimir a rebelião dos Boxers e conseguiram, mas ao final do conflito os Japoneses ocuparam a cidade de Pequim e a China continuou até a metade do século XX vítima dos interesses capitalistas.

Imperialismo Inglês na India.

Os ingleses garantiram um intenso e lucrativo comércio. A companhia das Indias Orientais, era uma empresa britânica que comercializava produtos indianos, principalmente o algodão e o chá. A presença britânica na Índia provocou diferentes sentimentos entre a população indiana. Muitos viram com bons olhos os investimentos realizados pelos ingleses, como a construção de ferrovias, a pavimentação de estradas...

Revolta dos Cipaios

Foi a ação mais significativa conta o imperialismo inglês.

O exército britânico recrutou alguns soldados indianos e entre eles espalhou-se a notícia que os cartuchos das armas usados por eles eram engordurados com sebo de vaca ou de porco. Os rifles distribuídos para os soldados usavam cartuchos cobertos de papel engraxado. Para deixar a pólvora exposta os soldados tinham de morder os cartuchos o que significava ingerir a gordura animal e por isso se rebelaram, pois se a graxa utilizada nos cartuchos fosse de porco, feria a crenças dos soldados mulçumanos e se fosse de vaca ofenderia o grupo de soldados hinduístas. A rebelião foi reprimida pelos ingleses e a atuação da Inglaterra na economia e política locais continuou.

Imperialismo na América Latina

Com a América Latina independente os EUA e a Inglaterra queriam o mercado consumidor. Os interesses norte americanos foram garantidos pela Doutrina Monroe, doutrina proposta por James Monroe (1817 – 1825) que evitava que os países industrializados europeus atuassem nas Américas. A frase que ilustra essa fase é a famosa “América para os Americanos”.

Mais tarde no início do século XX, o presidente Theodore Roosevelt (1901 – 1909) ficou conhecido pela agressiva política externa para a América Latina (forçou a América Latina a absorver a cultura americana). Essas ações ficaram conhecidas como a política do “Big Stick”, essa política consistia em “falar manso, mas com um porrete na mão” ou seja, os EUA iria controlar a política interna dos países da América latina pacificamente, entretanto, caso houvesse resistência, poderia ocorrer uma intervenção militar nos países que ameaçassem os interesses estadunidenses.

O sucessor de Roosevelt, foi Willian Taft (1909 – 1913) e ele concedeu uma série de empréstimos aos países americanos na estratégia chamada “diplomacia do dólar” a intenção dele era aumentar a participação do dólar na América e ampliar a economia.

PS: desculpa a demora em postar, é que o blogger estava dando pau :/

Elidiane Andressa Rodrigues – n°06

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Aula de quarta: No imperialismo do século XIX houve uma consolidação do módulo pós-revolução industrial do módulo imperial. Depois houve a corrida imperialista que foi a disputa entre os países mais desenvolvidos por colônias no continente africano. Os grandes países industriais que estavam colonizando, eles não colonizavam para explorar e sim para garantir aquele mercado consumidor para que seus produtos tenham sempre compradores. Como consequência, eles teriam mais lucro e mais riquezas, o que caracteriza o Capitalismo.

Aula de sexta: Os países colonizadores participaram do Congresso de Berlim, que discutiu com quais terras da África cada um ficaria. Acabou que as colônias sofreram um tpo de exploração no qual a características eram a ignorância dos colonizadores, o racismo principalmente, exploração dos recursos naturais. Como exemplo podemos citar o apartheid.

A Inglaterra, que invadiu a Índia usava o ópio deste país para vender para a China. Mas o governo chinês proibiu que ópio fosse vendido no país, o que fez cm que a Inglaterra declarasse guerra contra a China.

Então, a Inglaterra começou a traficar o ópio, o que foi muito rentável. A guerra do ópio foi travada pelos traficantes chineses e pelos indianos por causa do ópio.

Tamires Luana Torrejais n°28

sábado, 30 de abril de 2011

Aulas dos dias 27 e 29 de Abril.


Imperialismos.

O imperialismo é uma forma de domínio de nações mais fortes sobre regiões mais frágeis. Ele é uma consolidação do modelo imperial pós revolução industrial que aconteceu no século XIX. Os países desenvolvidos queriam novas colônias pra aumentar o mercado consumidor e assim gerar mais lucro e isso fortaleceu o capitalismo. Esse fortalecimento do capitalismo e essa necessidade de ampliação do mercado consumidor geraram a chamada Corrida Imperialista entre os países mais desenvolvidos economicamente. Essa competição resultou no choque entre as potências imperialistas que dominavam 80% dos territórios de todo o mundo. O Imperialismo pode ser também chamado de Neocolonialismo por estabelecer uma relação colonial diferente da estabelecida durante os séculos XVI E XVIII principalmente impostas pro Portugal e Espanha. Esse novo colonialismo era voltado para as regiões da Ásia e da África.

Partilha da África.

A conferência de Berlim (líderes dos países colonizadores definiram algumas “regras” para regulamentar a ocupação das terras africanas e evitar o choque entre as potências) tornou oficial o processo de colonização da África.

A colonização africana foi baseada principalmente em 3 princípios: Ganância, Ignorância e o Racismo (Apartheid).

Os Europeus tratavam os negros como sub-raça, e colocavam os africanos como inferiores à eles. Os Europeus teriam a “obrigação” de levar conhecimento e progresso para o bem do continente africano.

Alguns países como Namíbia, Zimbábue, Congo, Etiópia... sofrem as conseqüências da colonização até hoje, principalmente a falta de estrutura política, pois daquela época pra frente a suas únicas preocupações eram sobreviver.

Imperialismo na Ásia.

A colonização da Ásia foi um processo mais traumático que o da África, pois alguns países resistiam a invasões e se rebelavam contra as potências colonizadoras. Um exemplo é a China que se rebelou contra o Japão que tentava colonizá-la pela segunda vez.

A china foi o país que atraiu o interesse de diversas potências imperialistas devido ao artesanato de luxo (porcelana) e produtos como seda e chá, mas foi o ópio o produto responsável pela ação mais prejudicial do imperialismo estrangeiro na China, devido ao domínio imposto pelos britânicos.

Os ingleses produziam o ópio (extraído da papoula, importante para a indústria médica mas utilizado ilegalmente como entorpecente pela população) em solo indiano e depois que descobriram o potencial que o mercado chinês teria para absorver sua produção, passaram a estimular sua vende entre os chineses. Aí surgiu a Guerra do Ópio, a China percebeu o aumento do consumo de ópio pela população e percebeu também o mal que o ópio causava, portanto proibiu a venda da droga e passou a combater o contrabando promovido pelos ingleses. Mas apesar disso o ópio vindo da Índia continuou a ser vendido na china, e esse choque entre as leis dos dois países gerou a guerra. Como os ingleses tinham um potencial bélico bem maior que o da China, eles derrotaram os chineses e ao fim dessa guerra surgiu o Tratado de Nanquim que foi quando o governo chinês cedeu a posse da ilha de Hong Kong aos ingleses e ainda pagaram uma indenização de 21 milhões de dólares ao governo inglês.

Elidiane Andressa Rodrigues – nº 06

quarta-feira, 27 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Emancipação Política do Brasil.

Está também diretamente relacionada a influência do pensamento iluminista.

A Independência do Brasil foi como na maioria dos países latino-americanos, uma ação comandada pela elite que evitou a participação do povo no processo.

A declaração de independência do Brasil é registrada no dia 7 de setembro de 1822, mas a conquista da independência foi resultado de um longo processo de questionamentos contra a exploração portuguesa, cuja origem pode ser atribuída às primeiras rebeliões contra a metrópole ocorridas no final do século 18, como a Conjuração Baiana (alfaiates de Salvador queriam separar a Bahia do Brasil) e a Conjuração Mineira (que resultou na morte de Tiradentes).

Em 1815 o Brasil tornou-se Reino Unido de Portugal e aos poucos a relação com a metrópole foi se modificando e dando início ao processo de independência do Brasil em caráter muito mais de transição do que de revolução.

A Independência aconteceu sem que tivesse ocasionado mudanças bruscas, intensos conflitos militares e sem provocar grande rupturas com o passado colonial.

Quem ocupou o cargo de imperador da nova nação independente foi o príncipe herdeiro do trono, D. Pedro.

A escravidão foi mantida até o final do século XIX. A abolição não constava na pauta das articulações políticas da elite brasileira para tornar o Brasil independente de Portugal. Importava manter os privilégios das classes dominantes e evitar maiores rupturas que pudessem comprometer os seus interesses.

O imperador convocou uma Assembleia Nacional Constituinte, cujo objetivo era debater e organizar um conjunto de leis para o Brasil e redigir a carta Magna (constituição).


Por: Elidiane

Emancipação das colônias espanholas.

Depois da independência dos EUA, as colônias espanholas da América também começaram a lutar pelo fim da exploração colonial e pela emancipação política. Assim como as colônias inglesas as colônias espanholas desejavam liberdade política, fim da exploração das riquezas naturais e a diminuição dos impostos.

O Haiti foi a primeira colônia espanhola a conseguir sua independência em 1804, seguido por Paraguai (1811), Argentina (1816), Chile (1818), Colômbia (1819), México, Venezuela, Peru (1821), Brasil (1822), Bolívia (1825), Uruguai (1828) e Equador (1830).

Outros importantes fatores contribuíram para estimular o processo de luta pela independência na América Latina:

-Influência dos ideais iluministas, principalmente no final do Século 18.

-O interesse de maior autonomia e poder político dos criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América e que compunham a elite da sociedade colonial).

Um dos grandes líderes do processo de luta pela independência das colônias espanholas na América foi o venezuelano Simón Bolívar. Ele projetou a formação de uma grande nação latino-americana, forte e unida, porém o esse ideal de unidade não se concretizou, pois as ex-colônias se fragmentaram politicamente.

O interesse tanto da Inglaterra quanto dos EUA, era de que realmente surgissem diversos países mais frágeis e dependentes. Seria mais fácil dominar economicamente uma América Latina fragmentada do que uma grande nação latino-americana que supostamente surgiria forte e com maior autonomia caso o projeto de Bolívar se concretizasse.

A Independência não resultou em mudanças na estrutura social que pudessem gerar significativas melhorias da condição de vida para a população. Governos autoritários, excessiva concentração de renda e da propriedade, juntamente com profunda desigualdade social, foram características predominantes nas novas nações latino-americanas do século XIX.

Por: Elidiane.