Está também diretamente relacionada a influência do pensamento iluminista.
A Independência do Brasil foi como na maioria dos países latino-americanos, uma ação comandada pela elite que evitou a participação do povo no processo.
A declaração de independência do Brasil é registrada no dia 7 de setembro de 1822, mas a conquista da independência foi resultado de um longo processo de questionamentos contra a exploração portuguesa, cuja origem pode ser atribuída às primeiras rebeliões contra a metrópole ocorridas no final do século 18, como a Conjuração Baiana (alfaiates de Salvador queriam separar a Bahia do Brasil) e a Conjuração Mineira (que resultou na morte de Tiradentes).
Em 1815 o Brasil tornou-se Reino Unido de Portugal e aos poucos a relação com a metrópole foi se modificando e dando início ao processo de independência do Brasil em caráter muito mais de transição do que de revolução.
A Independência aconteceu sem que tivesse ocasionado mudanças bruscas, intensos conflitos militares e sem provocar grande rupturas com o passado colonial.
Quem ocupou o cargo de imperador da nova nação independente foi o príncipe herdeiro do trono, D. Pedro.
A escravidão foi mantida até o final do século XIX. A abolição não constava na pauta das articulações políticas da elite brasileira para tornar o Brasil independente de Portugal. Importava manter os privilégios das classes dominantes e evitar maiores rupturas que pudessem comprometer os seus interesses.
O imperador convocou uma Assembleia Nacional Constituinte, cujo objetivo era debater e organizar um conjunto de leis para o Brasil e redigir a carta Magna (constituição).
Por: Elidiane
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